21 julho, 2006

Um urso de seu nome Edward Bear

Há cerca de uma semana atrás perdi-me por dois livros que encontrei na Buchholz numa linda encadernação com caixa de cartão e tudo: The Winnie-the-Pooh Collection Complete and Unabridged, de Alan Alexander Milne. Quem não conheça o livro original (traduzido para português como Joanica Puf) pensará provavelmente nos desenhos do Sr. Disney... Ora bem, as ilustrações originais pelo Senhor Ernest Shepard não têm nada aver com essas, são deliciosas e eu prefiro-as a quaisquer das do Disney. Foi por elas que comprei os livros.
São então dois livros: Um é o The Complete Winnie-the-Pooh e o segundo é um livro de poemas, originalmente de dois volumes que foram compilados num só: When We Were Young and Now We Are Six. Claro que dá primeira vez li os dois titulos seguidos e achei-lhe montes de piada porque, como já tive oportunidade de dizer num post anterior, tenho uma certa perdilecção por títulos bacocos, sobretudo quando não fazem muito sentido!
E esta conversa toda para dizer que neste livro de poesia encontrei algumas hilariantes! Vou só transcrever a última que fala dessa fantástica idade dos seis anos:
The End
When i was one,
I had just begun.
When i was two,
I was nearly new.
When i was three,
I was hardly me.
When i was four,
I was not much more.
When i was five,
I was just alive.
But now that i am six, i'm as clever as clever,
So i think i'll be six now for ever and ever.
Há uma outra dum menino que faz duma das cadeiras da sala o seu navio. E finalmente aqui vai o meu desenho: É que quando era pequenina costumava navegar num certo alguidar de roupa cor de laranja que, de tão resistente, ainda habita cá em casa!
.
Hoje uso-o para lavar a roupa à mão. Nunca mais lá tentei entrar.

6 comentários:

menir disse...

O relacionamento que temos com os objectos vai variando, de vez em quando dou por mim sem saber o que fazer a peças que toda a gente sabe manipular destramente...
Essas ondas fazem lembrar algumas gravuras orientais.

Unknown disse...

Reza a lenda que eu ainda mal andava, à conta das fraldas maiores que eu toda
e gargalhava pelo corredor dos meus avós (quilómetros de corredor, na altura) com um penico cor-de-rosa enfiado na cabeça!
:D
a fugir da empregada.

Bom, anos mais tarde (mts) encontrei a mesma empregada que me reconheceu, mesmo sem penico, e me contou esta memória que eu já nem tinha.

Consegues imaginar-me? LoL

Podiamos ter-nos conhecido nestas viagens de penico e alguidar! Quem sabe não nos encontrámos na altura?...

*

mfc disse...

Primeiro: por norma não respondo a comentários, a não ser que se justifique. Mas tinhas que ir lá dar a alfinetada, certo? .)
Segundo: Já comprei o outro livro da 'Lenore'.
Terceiro: Eu gostava de andar de elevador nos armários da cozinha da minha avó que davam para uma pessoa se meter lá dentro...

Ana Oliveira disse...

menir: As ondas eram para ser mais fiéis às orientais, mas como sempre a falta de tempo não ajudou, não deu para pesquisar :)

Nena: Ehehehehe! Essa estória é linda!! Sim, podiamo-nos ter encontrado!

Vodka: Não resisti alfinetar.. ihihihi! :)

Sara CS disse...

Adorei este desenho, revi-me.

velhadaldeia disse...

Eu tinha uma daquelas cadeiras alentejanas de assento de palha, que deitava no chão e me servia para fazer uma casa de 2 divisões para o meu boneco Joãozinho.